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Investimento em renováveis baixou em 2013 devido a incertezas

Os investimentos nas energias renováveis diminuíram em 2013, com uma queda particularmente acentuada na Europa, que foi ultrapassada pela primeira vez pela China, revelou a Organização das Nações Unidas (ONU), num documento hoje tornado público.

Investimento em renováveis baixou em 2013 devido a incertezas
Notícias ao Minuto

22:17 - 07/04/14 por Lusa

Mundo ONU

No ano passado, os investimentos nestas energias, exceção feita às grandes barragens hidroelétricas, foram 214 mil milhões de dólares (156 mil milhões de euros), uma baixa de 14% em relação a 2012 e 23% face ao recorde de 2011, quantificou o documento do Programa da ONU para o Ambiente (PNUA).

Os números estão em linha com a tendência revelada por outros estudos conhecidos ao longo do ano.

O PNUA atribui este recuo a duas razões principais: "A incerteza política em vários mercados", o que significa dúvidas sobre o futuro de algumas subvenções e medidas de apoio às energias renováveis, mas também à descida do custo de equipamento, em baixa no solar.

Foram instalados 39 gigawatts de painéis solares em 2013, "mas por menos dinheiro do que o custo, que tinha sido inferior, de 31 gigawatts em 2012", realçou o estudo da ONU.

O solar, em baixa de 20% para os 114 mil milhões de dólares, e o eólico, cujo investimento baixou 1% para 80 mil milhões de dólares, permanecem as duas fontes de energia que concentram os investimentos.

Os investimentos em biocombustíveis desceram 26%, para o seu nível mais baixo em nove anos, nos oito mil milhões de dólares, ao passo que a biomassa e a energia dos resíduos também receberam menos interesse dos investidores (menos 28%, para os oito mil milhões de dólares), tal como a pequena hidroeletricidade (inferior a 50 megawatts), que recebeu menos 16%, ficando nos cinco mil milhões de dólares.

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