Snipers de Kiev ao serviço dos chefes da rebelião?
Os snipers que dispararam indiscriminadamente sobre os manifestantes da praça Maidan, em Kiev, tendo abatido a tiro civis e polícias, afinal, poderiam não estar ao serviço do Presidente deposto, Yanukokytch, mas antes dos líderes da oposição, que incitaram aos protestos na Ucrânia. A tese é levantada num telefonema entre o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia e a chefe da diplomacia Europeia.
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Mundo Ucrânia
Os confrontos da praça Maiden, na capital ucraniana, Kiev que se prolongaram no tempo, resultaram num verdadeiro banho de sangue. Quase uma centena de ucranianos perdeu a vida. Um dos episódios que mais revolta suscitou foi o alegado envio de franco-atiradores por parte do agora Presidente deposto, Viktor Yanukovytch, com ordens para atirarem indiscriminadamente sobre a população.
Mas esta versão dos factos sofre agora um revés. Começou ontem a circular na internet uma conversa telefónica entre o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Urmas Paet, e a chefe da diplomacia Europeia, Catherine Ashton, na qual é levantada a hipótese de terem sido os opositores e líderes da rebelião a ordenar a intervenção dos snipers.
A autenticidade do telefonema, em que pode ouvir-se Paet dizer que “há agora um entendimento cada vez mais certo de que não foi Yanukovytch a contratar os snipers, mas alguém da nova coligação [governamental interina]”, já foi confirmada.
Terá sido uma médica ucraniana que prestou voluntariamente assistência aos feridos da praça Maiden a adiantar ao governante estónio, numa visita que este fez à Ucrânia, que os franco-atiradores dispararam tanto sobre manifestantes como sobre polícias.
Saliente-se que esta profissional de saúde foi convidada para um cargo de relevo pelo governo interino, tendo declinado a proposta.
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