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Snipers de Kiev ao serviço dos chefes da rebelião?

Os snipers que dispararam indiscriminadamente sobre os manifestantes da praça Maidan, em Kiev, tendo abatido a tiro civis e polícias, afinal, poderiam não estar ao serviço do Presidente deposto, Yanukokytch, mas antes dos líderes da oposição, que incitaram aos protestos na Ucrânia. A tese é levantada num telefonema entre o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia e a chefe da diplomacia Europeia.

Snipers de Kiev ao serviço dos chefes da rebelião?
Notícias ao Minuto

06:28 - 06/03/14 por Notícias Ao Minuto

Mundo Ucrânia

Os confrontos da praça Maiden, na capital ucraniana, Kiev que se prolongaram no tempo, resultaram num verdadeiro banho de sangue. Quase uma centena de ucranianos perdeu a vida. Um dos episódios que mais revolta suscitou foi o alegado envio de franco-atiradores por parte do agora Presidente deposto, Viktor Yanukovytch, com ordens para atirarem indiscriminadamente sobre a população.

Mas esta versão dos factos sofre agora um revés. Começou ontem a circular na internet uma conversa telefónica entre o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Urmas Paet, e a chefe da diplomacia Europeia, Catherine Ashton, na qual é levantada a hipótese de terem sido os opositores e líderes da rebelião a ordenar a intervenção dos snipers.

A autenticidade do telefonema, em que pode ouvir-se Paet dizer que “há agora um entendimento cada vez mais certo de que não foi Yanukovytch a contratar os snipers, mas alguém da nova coligação [governamental interina]”, já foi confirmada.

Terá sido uma médica ucraniana que prestou voluntariamente assistência aos feridos da praça Maiden a adiantar ao governante estónio, numa visita que este fez à Ucrânia, que os franco-atiradores dispararam tanto sobre manifestantes como sobre polícias.

Saliente-se que esta profissional de saúde foi convidada para um cargo de relevo pelo governo interino, tendo declinado a proposta.

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