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Moscovo aprova utilização de forças armadas russas na Ucrânia

O recurso às forças armadas da Rússia na Ucrânia foi aprovado hoje por unanimidade pelo Conselho da Federação em Moscovo, após um pedido nesse sentido apresentado pelo presidente Vladimir Putin.

Moscovo aprova utilização de forças armadas russas na Ucrânia

© Lusa

Lusa
01/03/2014 15:49 ‧ há 11 anos por Lusa

Mundo

Conselho da Federação

Reunido em sessão extraordinária, o Conselho da Federação (câmara alta do parlamento) aprovou o pedido apresentado pouco antes pelo presidente russo para autorizar "o recurso às forças armadas russas no território da Ucrânia, até à normalização da situação política neste país".

Putin pediu ao Conselho da Federação para autorizar "o recurso às forças armadas russas no território da Ucrânia" devido "à situação extraordinária na Ucrânia e à ameaça que pesa sobre a vida dos cidadãos russos, dos (nossos) compatriotas, das forças armadas russas destacadas na Ucrânia" e "até à normalização da situação política neste país", segundo um comunicado do serviço de imprensa do Kremlin.

A Rússia poderá utilizar a frota do país no mar Negro, que se encontra na Crimeia sob um acordo bilateral assinado entre Moscovo e Kiev, ou enviar outras tropas, que estão em território russo.

A presidente da câmara alta do parlamento russo, Valentina Matvienko, pediu ainda à Comissão de Negócios Estrangeiros do Conselho para solicitar a Putin que chame o embaixador russo nos Estados Unidos.

O vice-presidente do Senado, Iuri Vorobiov, tinha defendido na reunião a retirada do embaixador em Washington em protesto contra as declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na sexta-feira, de que "haverá custos para qualquer intervenção militar na Ucrânia".

Declarando a preocupação dos Estados Unidos "com os relatos de manobras militares efetuadas pela Federação Russa dentro da Ucrânia", Obama reconheceu que a Rússia tem interesses e laços culturais e económicos com o país vizinho, mas considerou que qualquer violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia será "profundamente desestabilizadora".

 

[Notícia atualizada às 16h26]

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