O estudo, que foi desenvolvido por pesquisadores da Indiana University School of Nursing, em Indianapolis, nos Estados Unidos e publicado na revista científica ‘Cancer’, provou que a musicoterapia pode ajudar a suportar os efeitos secundários causados durante o tratamento do cancro.
A terapia, que incluía escrever letras, gravar a música e começar a preparar o videoclipe, foi testada num grupo de pacientes com idades entre os 11 e 24 anos.
A equipa concluiu que os pacientes começaram a tornar-se mais fortes relativamente ao stress e aos efeitos secundários, tendo mesmo acabado por melhorar os seus relacionamentos com os amigos e a família.
A líder do estudo, Joan Haase, afirmou à BBC Brasil que “as relações protetoras com a família e os amigos influenciam a forma como os jovens lidam com o cancro e ajudam a ganhar esperança durante toda a jornada”.
Os participantes foram orientados por musicoterapeutas profissionais durante três semanas, altura em que os pacientes partilharam os videoclipes produzidos durante a terapia.
Segundo a ONG britânica ‘Cancer Research UK’, musicoterapia pode diminuir a ansiedade e melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem desta doença.