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Cientistas conseguiram reverter envelhecimento em ratos

Cientistas australianos e norte-americanos conseguiram reverter o envelhecimento muscular em ratos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e esperam poder realizar testes semelhantes com humanos no final de 2014, informou hoje a imprensa da Austrália.

Cientistas conseguiram reverter envelhecimento em ratos
Notícias ao Minuto

06:45 - 20/12/13 por Lusa

Mundo Estados Unidos

A equipa liderada por David Sinclair, da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), e que realizou esta investigação na Universidade de Harvard, desenvolveu um composto químico que poderá permitir que uma pessoa de 60 anos se sinta como uma de 20 anos.

Esse composto químico deu maior energia aos ratos, tonicidade aos músculos, reduziu as inflamações e melhorou significativamente a sua resistência à insulina.

"Estudo o envelhecimento a nível molecular há quase 20 anos e nunca pensei constatar que o envelhecimento se pode reverter. Pensava que teria sorte se o conseguisse desacelerar um pouco", disse Sinclair, citado pela cadeia australiana ABC.

De acordo com este cientista, a investigação, publicada na revista Cell, permitiu verificar em ratos velhos com problemas de saúde relacionados com a idade um retrocesso dos mesmos "em uma semana".

A pesquisa favoreceu ainda a identificação de uma nova causa do envelhecimento, nomeadamente dos músculos, que é a comunicação entre os cromossomas do ADN do núcleo da célula e os do ADN das mitocôndrias, responsáveis por fornecer a maior parte da energia necessária para a atividade celular.

"O que descobrimos é que no processo de envelhecimento estes cromossomas não comunicam", precisou Sinclair.

Os investigadores contrariaram esta situação com uma molécula que elevou nos ratos os níveis de nicotinamida adenina dinucleótido (NAD), que se mantém em níveis altos na idade jovem com uma dieta adequada e exercício, mas diminui com o envelhecimento até 50%, como se verificou nos ratos.

A equipa de Sinclair espera realizar testes clínicos em humanos no final de 2014.

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