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Cerca de 60 mil manifestantes em Kiev para apoiar Presidente

Cerca de 60.000 manifestantes estão hoje concentrados no centro de Kiev, segundo a polícia, para apoiar o Presidente ucraniano Viktor Ianoukovitch, que enfrenta há três semanas a contestação da oposição pró-europeia.

Cerca de 60 mil manifestantes em Kiev para apoiar Presidente
Notícias ao Minuto

13:59 - 14/12/13 por Lusa

Mundo Polícia

"No início da manifestação, cerca de 60.000 pessoas estavam concentradas na Praça da Europa, em Kiev", afirmou à agência AFP Olga Bilyk, porta-voz da polícia.

A oposição antigovernamental e os apoiantes do Presidente da Ucrânia estão a preparar concentrações no centro de Kiev, a apenas 200 metros de distância e a agrupar forças.

A Praça da Independência, tomada pela oposição, e a Praça da Europa, onde se concentram os apoiantes do Presidente ucraniano, ficaram separadas há algumas horas por camiões e autocarros atravessados para evitar a passagem dos opositores e possíveis provocações.

Na Euromaidán (Praça da Independência), convertida numa fortaleza e onde estão concentrados dezenas de milhares de opositores, a noite decorreu com tranquilidade e num ambiente festivo.

A Praça está repleta de enormes tendas de campanha militares que acolhem os ativistas ali instalados há mais de três semanas, entre um mar de bandeiras nacionais, europeias e dos partidos da oposição.

O número de manifestantes tem aumentado nas últimas horas.

A menos de 200 metros, na Praça da Europa, foi montado um palco que acolherá um comício do Partido das Regiões, apoiante do regime, que apelou aos partidários para viajarem para Kiev a partir de outros pontos do país.

Dezenas de milhares de partidários do presidente ucraniano, oriundos das regiões orientais do país, são esperados nas próximas horas em Kiev para participarem hoje e domingo nas concentrações de apoio ao líder.

Os manifestantes da oposição ucraniana contestam, desde finais de novembro, a decisão do Governo de renunciar a um acordo de associação em preparação com a União Europeia (UE), que incluía um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), optando por reforçar os laços com Moscovo.

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