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José Eduardo dos Santos já tem "em mente estratégia de sucessão"

O porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, diz aos microfones da rádio TSF que concorda com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, quando este último assume que está “há demasiado tempo no poder”, mas considera que o chefe de Estado de Angola já tem “em mente uma estratégia em direcção à sucessão”. Por este motivo, Sakala recusa os argumentos e as justificações de Eduardo dos Santos para estar há tanto tempo no poder.

José Eduardo dos Santos já tem "em mente estratégia de sucessão"
Notícias ao Minuto

12:05 - 13/11/13 por Notícias Ao Minuto

Mundo Angola

Convidado pela rádio TSF a reagir às recentes declarações do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, à televisão brasileira Bandeirantes, o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, diz concordar, sublinhando porém que tem sido o chefe de Estado de Angola a dificultar “a democratização do país”.

Na entrevista à televisão brasileira, realizada em Outubro mas só agora divulgada, José Eduardo dos Santos admite que está há “demasiado tempo” no poder, justificando que as circunstâncias do país, como a guerra civil e instabilidade política que se seguiu às eleições de 1992, o obrigaram a manter-se no cargo.

Opinião diferente expressa hoje, aos microfones da rádio TSF, o porta-voz da UNITA. “Ele [José Eduardo dos Santos] continua a ser o factor que destabiliza todas as transformações que Angola podia conhecer no quadro do processo de democratização”, critica Sakala.

Além disso, para o dirigente da UNITA o Presidente angolano já “terá na sua mente uma estratégia em direcção à sucessão”, o que devia acontecer através de “processos eleitorais transparentes” porque só “eles permitem de facto alternância”.

Quanto aos argumentos e justificações apresentados por José Eduardo dos Santos, Alcides Sakala considera que serviram apenas para “contextualizar a sua posição, só que a guerra terminou há 12 anos”.

“Há mesmo a necessidade de se operarem mudanças profundas no nosso país”, reforça o porta-voz da UNITA, nestas declarações à rádio TSF.

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