A UE registou a decisão judicial que pôs fim à permanência de Mubarak na prisão, mas também registou que "ficou em prisão domiciliária e enfrenta outras acusações", afirmou o porta-voz Sébastien Brabant.
"A justiça egípcia segue o seu curso e respeitamos isso", sublinhou, acrescentando que a UE "não interfere no processo judicial" do país.
Mubarak deixou na quinta-feira a prisão de Tora e foi transferido para um hospital militar na periferia do Cairo, onde ficará a aguardar que seja levado a julgamento.
No próximo domingo, deverá comparecer numa audiência sobre o seu envolvimento na morte de manifestantes durante a revolução que o depôs, no início de 2011. Mubarak já tinha sido julgado e condenado a prisão perpétua neste caso, mas um tribunal superior decidiu que o julgamento deveria repetir-se, o que começou a ser feito em maio passado.