PSI 20 cai ligeiramente, com Portucel a liderar as perdas
O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, estava ao início da manhã de hoje em baixa, a inverter a tendência da abertura e com a Altri a liderar os ganhos e a Portucel as perdas.
© Reuters
Economia Bolsas
Às 09:25 em Lisboa, o PSI20, que inclui 18 empresas, estava a recuar 0,19%, para 5.728,71 pontos, com dez 'papéis' a cair, cinco a subir e três estáveis.
As ações da Altri e Semapa lideravam os ganhos, estando a subir 3,58%, para 3,962 euros, e 1,67%, para 12,475 euros, respetivamente.
No outro extremo, as ações da Portucel e da Pharol estavam a liderar as perdas, estando a cair 1,79%, para 3,512 euros, e 1,75%, para 0,336 euros.
Entretanto, na Europa, as principais bolsas estavam hoje em alta, com os investidores novamente atentos às negociações entre Atenas e os credores para o terceiro resgate à Grécia.
Em Nova Iorque, Wall Street terminou na quinta-feira em baixa, com o Dow Jones a cair, mas apenas 0,03%, para 17.745,98 pontos, depois de ter subido a 19 de maio passado até aos 18.312,39 pontos, o atual máximo de sempre desde que foi criado.
Ao nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,0934 dólares, contra 1,0927 dólares no fecho de quinta-feira.
Os mercados continuam pendentes da Grécia, onde hoje continuam as negociações numa nova 'corrida contra relógio' com os credores sobre o terceiro resgate, que se prevê que seja de até 86 mil milhões de euros e a três anos e cujas condições o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, espera melhorar.
Segundo o ministério das Finanças grego, as negociações estão a decorrer num "ambiente muito bom" e "fluido".
Apesar da existência de numerosos obstáculos, os credores bem como Tsipras querem concluir as negociações antes de 18 de agosto para evitar um novo empréstimo intercalar, que seria necessário para fazer frente a pagamentos devidos pela Grécia ao BCE.
Hoje, a agência de estatística comunitária Eurostat publica os dados do desemprego na União Europeia (UE) e na zona euro em junho, depois das taxas de desemprego se terem mantido estáveis em maio em 9,6% e 11,1%, respetivamente.
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