"É preciso ajuda do governo" para "pôr o mercado novamente a andar"
Líder da Euronext assume dificuldades na bolsa de Lisboa. Ainda assim, a organização demonstra determinação para corrigir problemas sentidos nos últimos meses.
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Economia Jos Dijsselhof
A Euronext está apostada em recuperar a força do mercado acionista português. A gestora financeira, responsável por várias bolsas mundiais, vê Portugal como uma peça chave na estratégia de longo prazo e quer por isso ajudar a praça de Lisboa a ganhar mais solidez.
"É uma prioridade para nós garantir que temos um saudável mercado de capitais em Portugal", revelou Jos Dijsselhof, presidente interino da Euronext, em entrevista ao Jornal de Negócios.
O líder da empresa pan-europeia diz que é preciso "pôr o mercado novamente a andar", e para isso "é preciso alguma ajuda por parte do governo e de outros intervenientes no mercado português". "Se tivermos de olhar para um PSI 15, penso que não tivemos o sucesso que pretendíamos", afirma Jos Dijsselhof, garantindo que "o foco está em voltar a ter 20 empresas no PSI 20".
O gestor interino falou ainda da possibilidade de seguir o exemplo de várias outras plataformas, que iniciaram um movimento de fusões e aproximações. "O plano orgânico é a nossa prioridade", diz Jos Dijsselhof, antes de admitir que apenas pensaria em juntar a Euronext a outras gestoras em condições muito vantajosas: "Teria de ser a oportunidade certa, com o parceiro certo, ao preço certo, na altura certa".
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