Queda chinesa segue ao mesmo ritmo da Grande Depressão
Mercado bolsista está a afundar a uma velocidade pouco vista nas últimas décadas. Queda está a preocupar analistas e já leva a comparação com o período mais negro da história económica mundial.
© Reuters
Economia Bolsas
A bolsa de Xangai não consegue travar a queda de valor iniciada no mês passado. Quase seis meses de subida progressiva levaram a cotação do índice Shanghai Composite a valores historicamente altos, até ser atingido o máximo de 5166,35 pontos no dia 12 de junho deste ano.
Desde então, o aproveitamento dos investidores e a preocupação com a situação na Europa estão a criar um movimento de vendas generalizadas que preocupa analistas e autoridades chinesas. A alta valorização dos títulos levou muitos acionistas a vender ações para tirar partido dos ganhos e nem o programa de compras do Banco da China, nem a suspensão de cerca de 20% dos títulos da bolsa conseguiram até agora evitar as fortes perdas.
Nas últimas três semanas, segundo as contas da Bloomberg, o principal indicador da bolsa continental chinesa perdeu o equivalente a doze anos de produção grega, ou seja, cerca de 2,7 biliões de euros. A situação torna-se ainda mais preocupante quando se compara o gráfico da queda do mercado de Xangai com a representação gráfica das perdas de Nova Iorque durante a Grande Depressão.
Analisando os dados, é possível perceber a semelhança entre as perdas sofridas pelas ações norte-americanas após a ‘terça-feira negra’, a 29 de outubro de 1929 e a queda do Shanghai Composite Index nas últimas três semanas.
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