Europa recupera de 'tombo' graças a esperança de acordo grego
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, à espera das diversas reuniões de que poderão resultar um princípio de acordo sobre a ajuda financeira à Grécia.
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Economia Bolsas
Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a subir 0,32%, para 3.375,97 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam em alta, a avançarem 0,01%, 0,08% e 0,44%, respetivamente, bem como as de Madrid e de Milão, que estavam a subir 0,27% e 0,84%.
Depois de ter aberto em alta, a bolsa de Lisboa mantinha e acentuava a tendência e, cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, estava a valorizar-se 0,60%, para 5.399,1 pontos.
Em Nova Iorque, Wall Street terminou na segunda-feira em baixa, com o Dow Jones a cair 0,26%, para 17.683,58 pontos, depois de ter subido a 19 de maio passado até aos 18.312,39 pontos, o atual máximo de sempre desde que foi criado.
Ao nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1033 dólares, contra 1,1075 dólares no fecho de segunda-feira.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio de referência da divisa europeia em 1,1008 dólares.
À espera das reuniões de hoje, os mercados estavam ainda a digerir a contundente vitória do 'Não' no referendo grego, que obriga a reiniciar as negociações, nas quais já não participará o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, que se demitiu segunda-feira.
Os ministros da Economia e Finanças dos países do euro esperam receber hoje novas propostas de Atenas para superar a crise depois do resultado negativo do referendo, que posteriormente será debatido pelos líderes da zona euro.
Os chefes de Governo vão analisar a situação depois da recusa dos gregos aos planos de reforma propostos pelas instituições credoras e ouvirão as novas ideias do primeiro-ministro grego, Alexia Tsipras, para sair da crise.
Tsipras manteve na segunda-feira conversações telefónicas com o presidente do BCE, Mario Draghi, e com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, sobre a liquidez da banca e a retomada das negociações.
A primeira consequência do 'Não' de domingo foi a demissão do ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, no que se interpreta como uma concessão de Atenas perante a iminente retomada das negociações sobre o resgate.
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