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Wall Street termina em baixa ligeira sem grande impacto do referendo

A bolsa nova-iorquina terminou hoje em baixa ligeira, com os investidores a mostrarem prudência perante a rejeição pelos eleitores gregos das exigências dos credores do país, mas menos do que as suas congéneres europeias.

Wall Street termina em baixa ligeira sem grande impacto do referendo
Notícias ao Minuto

22:32 - 06/07/15 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average cedeu 0,26% (46,53 pontos), para as 17.683,58 unidades, e o Nasdaq 0,34% (17,27), para as 4.991,94.

O índice alargado S&P 500 perdeu 0,39% (8,02), para os 2.068,76 pontos.

Como a maior parte dos mercados mundiais, a bolsa norte-americana reagiu pela negativa à vitória eleitoral do Não na Grécia, no final do referendo realizado no domingo sobre as exigências de reformas feitas pelos credores do país.

Porém, "foi uma reação muito contida, o que é bom sinal", considerou Alan Skrainka, da Cornerstone Wealth Management, argumentando: "Isto mostra que os mercados norte-americanos estão relativamente protegidos da crise grega".

Wall Street perdeu menos do que as bolsas da Zona Euro, cujo índice representativo Eurostoxx 50 desvalorizou mais de 2% ou que a de Londres, que baixou 0,76%.

De momento, na véspera de um Conselho Europeu, a Grécia tem a sua sobrevivência financeira dependente do Banco Central Europeu, o qual está cada vez mais reticente em a garantir, como se viu hoje, ao manter o nível dos empréstimos de urgência, mas endurecendo as condições.

"Ao prolongar os empréstimos de urgência, o BCE aliviou a pressão sobre a Grécia", estimou Skrainka.

"Seja porque o mercado norte-americano já tinha assimilado a perspetiva da vitória do Não, e mesmo a saída" da Grécia do euro, "seja porque, aconteça o que acontecer, não vai ter efeito negativo sobre o crescimento da economia dos EUA", certo é que Wall Street passou relativamente bem o primeiro dia depois do referendo na Grécia, corroborou Sam Stovall, da S&P's Capital IQ.

A este respeito, os investidores norte-americanos digeriram um número encorajador sobre a economia norte-americana, onde a atividade acelerou ligeiramente nos serviços em junho, mesmo que analistas esperassem números ainda melhores.

Entretanto, no plano internacional, Wall Street continua a acompanhar a situação na China, onde as autoridades anunciaram durante o fim de semana uma série de medidas para responder à acentuada queda bolsista, com as cotações a caírem 30% nas últimas três semanas.

As bolsas de Xangai e Shenzen reagiram hoje de forma contrastada, com a primeira a recuperar cerca de 2,5% e a segunda a agravar as perdas em mais de 3%.

"Não se pode ignorar a China, mas pusemos o assunto em suspenso", relativizou Stovall.

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