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Europa a perder claramente com recusa grega

As principais bolsas europeias estavam hoje em forte baixa, depois da contundente vitória do 'Não' no referendo grego, que obriga a reiniciar as negociações, nas quais já não paticipará o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, que se demitiu.

Europa a perder claramente com recusa grega
Notícias ao Minuto

09:18 - 06/07/15 por Lusa

Economia Bolsas

Cerca das 08:50 em Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a cair 1,50%, para 3.390,17 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam em forte baixa, a recuarem 0,67%, 1,37% e 1,10%, respetivamente, bem como as de Madrid e de Milão que estavam a cair 1,46% e 2,41%.

Depois de ter aberto em forte baixa, a bolsa de Lisboa mantinha, mas atenuava a tendência e cerca das 08:50, o principal índice, o PSI20, estava a desvalorizar 2,02%, para 5.466,80 pontos.

Em Nova Iorque, Wall Street esteve fechada na sexta-feira devido ao dia da Independência, 4 de julho, e tinha terminado em baixa na quinta-feira, com o Dow Jones a cair 0,16%, para 17.730,11 pontos, depois de ter subido a 19 de maio passado até aos 18.312,39 pontos, o atual máximo de sempre desde que foi criado.

Ao nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1063 dólares, contra 1,1096 dólares no fecho de sexta-feira.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio de referência da divisa europeia em 1,1096 dólares.

Os mercados amanheceram hoje com a vitória do 'não' no referendo realizado no domingo na Grécia e com a incerteza associada a este resultado com vista a uma eventual negociação com as instituições comunitárias.

O Grupo de Trabalho do Euro vai analisar os resultados para posteriormente enviar as conclusões ao Eurogrupo, o foro informal dos ministros das Finanças que partilham a moeda única.

E o conselho de governadores do BCE reúne-se para decidir se mantém a assistência financeira à Grécia depois do referendo.

A primeira consequência do 'não' foi a demissão do ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, no que se interpreta como uma concessão de Atenas perante a iminente retomada das negociações sobre o resgate.

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