Alegria ou tristeza extrema. Não há coração que aguente
Felicidade q.b. Este é o ingrediente fundamental para a boa saúde cardíaca.
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Lifestyle Estudo
Síndrome de Takotsubo. Mais concretamente, a consequência cardíaca causada pela emoção extrema. Ter emoções é bom, mas com peso e medida.
Diz um estudo suíço da Universidade de Zurique, publicado no European Heart Journal que momentos de alegria extrema ou tristeza profunda podem dar azo a esta doença, que provoca o enfraquecimento temporário dos músculos do coração, dando-se, com isso, uma deformação do ventrículo esquerdo.
A síndrome de Takotsubo provoca dores no peito e perda de fôlego, podendo, em casos mais graves, levar à morte.
O estudo
Depois de analisarem 1.750 pacientes com esta síndrome e residentes em nove países diferentes, os investigadores da universidade suíça deteraram que 485 dos participantes tinham desenvolvido a doença após episódios emocionais.
A grande maioria dos casos deveu-se a episódios de profunda tristeza, como a morte ou doença de alguém próximo. Contudo, os estudo detetou também que a alegria pode ser prejudicial.
Episódios de alegria extrema, como acontece em casamentos, festas ou nascimento de novos membros na família foram impulsionadores de 4% dos casos de síndrome de Takotsubo analisados.
O efeito real do ‘coração partido’
Esta não é, porém, a primeira vez que a ciência se debruça no efeito que as emoções têm na saúde. Este ano, uma equipa de investigadores de Amesterdão revelou que estar de ‘coração partido’ é uma situação real. Embora esta expressão não possa ser vista de forma literal, o corpo sofre mazelas que vão muito além das questões sentimentais.
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