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Nova técnica promete acabar com o efeito 'jet lag'

Já viajou para um país com um fuso horário diferente do que está habituado e ficou com sintomas de ‘jet lag’? Nova técnica poderá pôr fim a isso.

Nova técnica promete acabar com o efeito 'jet lag'
Notícias ao Minuto

07:01 - 12/02/16 por Vânia Marinho com Elsa Pereira

Lifestyle Estudo

Cansaço, irritabilidade, dificuldade de concentração, desorientação e organismo desregulado? Método novo promete acabar com estes sintomas de ‘jet lag’.

Um grupo de investigadores da Universidade de Stanford diz que a exposição a flashes de luz fortes e curtos pode ajudar o cérebro a ajustar o relógio biológico dos viajantes.

O ‘jet lag’ é uma sensação de fadiga que ataca pessoas que viajam para locais com fusos horários muito diferentes dos a que estão habituados. Isso dá-se porque o nosso corpo está sincronizado segundo o padrão de noite e dia do sítio onde vivemos. A partir de três horas ou mais de diferença, os nossos relógios biológicos precisam ser ‘reajustados’, o que pode demorar alguns dias.

Para testar a nova técnica, os investigadores da Universidade Stanford pediram a 39 voluntários, com idades entre os 19 e os 36 anos, que durante duas semanas dormissem e acordassem exatamente no mesmo horário que nas suas casas.

Depois foram divididos em dois grupos e tiveram de fazer o mesmo num laboratório. Enquanto um grupo foi exposto a uma luz contínua durante uma hora por noite, o outro foi submetido aos flashes rápidos de luz, semelhantes aos de uma máquina fotográfica, pelo mesmo período.

Os resultados mostraram que os voluntários do segundo grupo acabaram por ter o sono atrasado em cerca de duas horas na noite seguinte, enquanto no primeiro grupo esse atraso foi de apenas 36 minutos.

Jamie Zeitzer, principal autor do estudo publicado na revista científica Journal of Clinical Investigation, explica que as pessoas conseguem dormir normalmente mesmo com os flashes e que esta técnica funciona porque esta luz conseguem atravessar a retina e chega ao fundo do olho, atingindo células que comunicam com a parte do cérebro que comanda o relógio biológico.

Dessa forma, a luz consegue ‘enganar’ o cérebro, fazendo-o funcionar como se o dia fosse mais longo do que realmente é.

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