A forma como se caminha pode revelar o estado de saúde
Algumas doenças dão os primeiros sinais quando a forma de andar muda… inconscientemente.
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Lifestyle Curiosidades
São precisos 200 músculos a trabalhar simultaneamente para se conseguir dar um passo. Mas basta uma doença para atrasar esse mesmo passo.
A forma como uma pessoa caminha consegue revelar algumas informações sobre o seu estado de saúde. E o stress é uma das condições que mais facilmente é espelhada na forma de andar: as pessoas mais stressadas não só tendem a caminhar mais depressa como são mais propensas a virar à esquerda, diz um estudo da Universidade de Kent.
Mas existem outras doenças que dão os primeiros sinais nos passos. É o caso da demência, que é, muitas vezes, reconhecida pela ‘marcha magnética’, isto é, pelo facto de o paciente não conseguir dar passos sem que pareça que tem os pés magnetizados no chão.
A demência é ainda reconhecida pelos passos curtos, lentos e propensos a quedas.
O andar à pinguim – balanceando o corpo para ambos os lados e com passos curtos – pode ser um indício de doença degenerativa da coluna, que resulta de uma compressão dos nervos da região lombar, fazendo com que a pessoa adote uma postura firme.
Caminhar ao estilo tesoura, quando os joelhos se cruzam um à frente do outro, pode ser um sinal de esclerose múltipla, lesão na medula espinhal ou consequência de um acidente de viação grave. “Os danos na medula espinhal podem causar fraqueza e rigidez muscular nas pernas. Alguns grupos musculares tornam-se mais duros e mais fracos e isso faz com que os joelhos atravessem um à frente do outro durante a caminhada”, explica ao Daily Mail o médico Tahir Masud, também docente do Hospital Universitário de Nottingham.
A artrite, por exemplo, pode ser diagnosticada quando a pessoa tende a mancar, já os danos no cerebelo (parte do cérebro que controla a coordenação) podem ser espelhados no andar ‘balanceado’, como se a pessoa não conseguisse manter o equilíbrio.
As pessoas que arrastam os pés podem sofrer de danos cerebrais ou ter tido um acidente vascular cerebral (AVC).
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