Doença do beijo: 90% das pessoas já esteve em contacto com o vírus
Esta doença caracterizada pela ausência de sintomas afeta maioritariamente jovens com idades entre os 15 e os 25 anos.
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Lifestyle Saúde
Estima-se que 90 % da população já esteve em contacto com o vírus desta doença em algum momento da sua vida.
Conhecida como doença do beijo, a “mononucleose atinge o seu pico de incidência entre os 15 e os 25 anos, sendo muito rara a manifestação da doença a partir dos 30 anos. Cerca de 90% dos adultos apresentam evidência serológica de terem tido a infeção no passado, sem sintomas associados”, explica Ana Teresa Boquinhas, especialista em Medicina Interna do Hospital de Cascais, em comunicado enviado às redações.
Embora não seja comum a manifestação de sintomas, quando estes surgem podem confundir-se com os de uma gripe. Sendo que podem surgir, por exemplo, febre, fadiga, aumento dos gânglios linfáticos, dor de garganta, náuseas e mialgias.
A especialista acrescenta ainda que “ocasionalmente, o envolvimento do fígado e do baço pode gerar sintomas menos frequentes como dor abdominal e icterícia” e algumas “complicações do sistema nervoso central” também “poderão ocorrer, mas de forma muito rara”.
Para evitar o contágio, a médica aconselha: “Não devem ser partilhados os copos e os talheres, por exemplo, uma vez que a transmissão do vírus Epstein-Barr é feita através do contacto com secreções corporais, nomeadamente a saliva”.
O tratamento da mononucleose é realizado por meio de antipiréticos e analgésicos, associados ao repouso, sendo que a resolução da doença é espontânea entre duas a três semanas.
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