Estudo diz que ultramaratonistas têm cérebros mais pequenos
As ultramaratonas não são apenas um enorme teste físico. A mente também sofre.
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Correr uma ultramaratona (com distância superior a 42 quilómetros) não é fácil. Além do desgaste físico, podem ocorrer as mais variadas alterações mentais, como alucinações ou perda parcial da visão.
E é na mente de um ultramaratonista que a ciência se focou recentemente. Diz um estudo da University Hospital of Ulm (Alemanha), publicado na revista New Scientist, que o cérebro de um corredor fica mais pequeno quando este percorre uma ultramaratona.
A conclusão surgiu após seis anos de estudo, em que analisaram 44 corredores enquanto completavam 64 etapas em dias seguidos, cada uma delas de 70 quilómetros em média,. Durante as corridas, os participantes tiveram que usar aparelhos móveis de ressonância magnética e com os quais o cérebro, coração, pés e pernas eram analisados.
Segundo o estudo, o ultramaratonista corre tanto tempo seguido que o cérebro perde água e diminui de tamanho, perdendo alguns neurónios, que não morrem mas encolhem… e apenas oito meses depois o cérebro volta ao tamanho normal. Além disso, durante estas longas corridas, o atleta gasta as reservas de gordura de todo o corpo.
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