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Os estudos científicos sobre os benefícios de determinadas bebidas não passam, afinal, de um largo investimento feito pelas indústrias.
© Reuters
Lifestyle Cuidados
A cerveja não engorda w faz bem ao colesterol. O vinho previne as cáries e melhora a memória. Soa a familiar? Possivelmente sim. Trata-se das conclusões de alguns dos muitos estudos feitos acerca dos alegados benefícios do vinho e da cerveja.
Mas a verdade é uma. Muitas das investigações feitas acerca de determinadas bebidas – como as alcoólicas ou açucaradas – não passam, na verdade, de investimentos feitos pelas respetivas indústrias, conta a AFP. Foi o que aconteceu recentemente com a Coca-Cola, que pagou um ‘bom dinheiro’ para que fosse realizado um estudo a dizer que a bebida não é prejudicial à saúde.
No caso das bebidas alcoólicas, lê-se no site El Comodista, as conclusões do estudo rementem sempre para o consumo (três cervejas fazem isto, dois copos de vinho aquilo), o que, por si só, deveria ser logo motivo de desconfiança. Além disso, destaca a publicação, o álcool faz parte dos potenciadores do cancro desde 2012, por isso, o seu consumo dificilmente será benéfico.
Mas, afinal, como é que é possível saber se estamos ou não perante um estudo científico credível? Olhando com atenção para quem o fez – se foi um organismo mundialmente conceituado, uma universidade ou uma empresa, neste último caso é de desconfiar – e para a abordagem teórica e prática que foi levada a cabo, se por via de inquérito, experiência ou levantamento de dados, diz a publicação.
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