Com ou sem sutiã?
A moda pede a ‘libertação’ dos seios, a ciência estuda os impactos do uso de sutiã.
© Reuters
Lifestyle Mulheres
O sutiã é a peça feminina mais íntima, mas das que menos consenso consegue. Se umas mulheres adoram sentir-se ‘seguras’ com o uso de sutiã, outras anseiam pelo momento de liberdade.
Usar sutiã é um hábito centenário e desde o seu aparecimento que a ciência tem estudado em que medida o seu uso pode, ou não, interferir com a saúde mamária.
Para já, lê-se no El País, não existe qualquer evidência científica de que o uso diário de sutiã esteja diretamente ligado ao aparecimento de cancro da mama.
Sabe-se, porém, que o sutiã é uma forma de manter os seios protegidos e ‘direitos’, evitando que percam a firmeza e se tornem flácidos. Contudo, dizer ‘não’ ao sutiã também é possível, embora se deva ter em conta o tamanho e o peso do peito – quanto maior e mais pesado, mais desconfortável e prejudicial é.
“Existem dados fiáveis sobre o benefício de usar sutiã em casos de gigantomastia [crescimento anormal e excessivo das mamas], pois a mulher melhora a dor dorsal e lombar”, que surge devido ao tamanho e peso do peito, explica o médico estético Sergio Fernández.
O uso de sutiã é ainda recomendado para as mulheres que praticam desporto de alto impacto, como a corrida e o salto. Nestes casos, a escolha deve recair em sutiãs adequados à modalidade.
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