Mulheres com síndrome pré-menstrual em maior risco de hipertensão
Estudo diz que as mulheres que sofrem de síndrome pré-menstrual têm três vezes mais risco de desenvolver hipertensão.
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Um estudo publicado no American Journal of Epidemiology sugere que esta síndrome pode estar associada a um desenvolvimento futuro da hipertensão e, o mais importante, é que isso pode ser modificável.
De acordo com este estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, a síndrome pré-menstrual (SPM) poderá ser um dos ‘culpados’ do risco de hipertensão a longo prazo.
De acordo com a epidemiologista Elizabeth Bertone-Johnson, da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, as mulheres que sofrem de síndrome pré-menstrual moderada a grave tiveram um risco 40% maior de desenvolver hipertensão nos próximos 20 anos, em comparação com aquelas que experimentam menos sintomas menstruais.
"Penso que este é o primeiro grande estudo a longo prazo que sugere que a síndrome pré-menstrual pode estar relacionada com o risco de doenças crónicas na idade adulta", disse a especialista, citada pelo ABC.
As estatísticas indicam que esta síndrome afeta entre 8 a 15% das mulheres. Quanto à possibilidade de ‘alterar’ este risco três vezes superior de desenvolver hipertensão, as mulheres que sofrem desta síndrome devem controlar a tensão arterial e tentar em colaboração com o seu médico prevenir a hipertensão.
Para este estudo um grupo de investigadores reviu dados de 1.257 mulheres de desenvolveram sintomas pré-menstruais clinicamente significativos entre 1991 e 2005 e de 2.463 mulheres com a mesma idade com poucos sintomas pré-menstruais que participaram no estudo Nurses Health II. Os autores tiveram em conta os sintomas mais comuns: palpitações, náuseas, falta de memória, tonturas, calor repentino, insónias, depressão e acne.
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