Regras para saber escolher os melhores enlatados
Os enlatados são a solução para os dias em que o tempo escasseia, mas o seu consumo deve ser moderado e ponderado.
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Lifestyle Comida
Não há despensa que não tenha um ou outro enlatado. Este tipo de produtos promete facilitar a vida nos dias em que a azáfama da rotina não permite passar muito tempo junto aos tachos, contudo, há que ter conhecimento de alguns aspetos sobre o assunto.
Em primeiro lugar, e quando bem escolhidos, é preciso saber que os enlatados não fazem mal e podem ser perfeitamente enquadrados numa dieta normal e variada, desde que não sejam regra diária. Contudo, é preciso também saber escolhê-los.
Neste aspeto, o El País fala com vários especialistas alimentares e cria uma lista de regras básicas que devem ser tidas em conta na hora de comprar um produto enlatado.
1. Atenção as gorduras – no caso dos alimentos de origem animal ou vegetal, a quantidade de gordura não deve exceder os 1,5 gramas por cada 100 gramas. Isto é, as calorias provenientes das gorduras devem ficar sempre abaixo dos 10% das calorias totais. É ainda importante ter em conta que uma lata pode ter mais ou menos do que 100 gramas, por isso há que fazer contas.
2. Atenção ao sal – embora seja mais difícil controlar os níveis de sal nos produtos enlatados, é crucial ter em mente que a cada 100 gramas de produto não deve existir mais do que um grama de sal.
3. Conhecer os aditivos – para estarem num lata durante semanas a fio, os alimentos são alvo da aplicação de corantes e conservantes para que durem mais tempo sem que o sabor, aspeto e textura se modifique. Embora estes componentes não sejam aconselhados, há que saber que não fazem mal quando ingeridos com moderação.
Falamos do ácido benzoico (E-210 E-213 a), do benzoato de sódio (E-211), dos antioxidantes como o ácido ascórbico e os seus sais (E-300 E-304 a), tocoferóis (E-307- E-309) ou ácido cítrico (E330), lê-se na publicação. Nomes mais complicados de pronunciar e compreender são motivo para deixar a lata na prateleira do supermercado.
4. Apenas azeite – se os alimentos são conservados em algum tipo de óleo, é bom que seja azeite, e tal deve vir claramente identificado na embalagem. Se necessário, ler a composição nutricional para saber se o azeite não contém algum tipo de mistura de óleo.
5. Dar preferência ao vidro – segundo o médico Jesus Roman, os alimentos conservados em frascos (como os grãos, feijões, lentilhas, etc,) são a melhor opção, pois contêm menores níveis de sal e aditivos. No caso de alimentos conservados em lata, há que ter atenção no ato de cozedura: o alimento nunca deve ser cozinhado quando a temperatura está a aquecer, sob a pena de transferir materiais da embalagem para outros alimentos antes de serem consumidos.
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