É apenas uma nuvem, uma nuvem que envolve todo o corpo e que tem não um, não dois, não três mas milhares de micróbios. Mas não são uns micróbios quaisquer, são os micróbios exclusivos e que não saem com um banho extra.
Esta é a conclusão de um estudo publicado na revista PeerJ, que revela que cada pessoa tem a sua própria nuvem de micróbios e que estes micróbios são tão próprios que são capazes de ajudar a identificar essa pessoa.
Para este estudo, diz a BBC, foram colocadas 11 pessoas numa sala isolada e analisadas as suas próprias nuvens através de uma recolha de amostras. Essas mesmas recolhas provaram que é possível identificar uma pessoa apenas ‘vendo’ os micróbios que a acompanham.
“Acreditamos que vamos ser capazes de detetar o microbioma humano no ar que rodeia uma pessoa, mas ficamos surpresos ao descobrir que podíamos identificar a maioria das pessoas do grupo apenas pelas amostras da nuvem de micróbios”, disse à BBC James Meadow, um dos responsáveis pelo estudo.
O que não se sabe, ainda, é se a nuvem se altera com o passar do tempo, mas para já é certo que cada nuvem tem cerca de 30 centímetros.