Bebés dão gargalhadas porque gostam de interagir
Embora os bebés considerem o pai e a mãe igualmente engraçados, são os rapazes os que mais riem.
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Freud estava errado. Os bebés não riem por uma questão de superioridade, mas sim de empatia.
Esta é uma das primeiras conclusões de um estudo levado a cabo pelo psicólogo Caspar Addyman, cujo véu foi levantado na Conferência Internacional de Estudos da Primeira Infância, em Berlim.
Para este estudioso, que se encontra ainda a concluir a investigação (que teve por base inquéritos online a pais), há um motivo científico pelo qual as crianças riem e dão gargalhadas antes de falar ou compreender piadas.
A primeira risada pode ocorrer por volta das seis semanas, já a primeira gargalhada surge quando o bebé já tem cerca de três meses e meio, lê-se na BBC, que explica que os risos dados nas primeiras semanas devem-se à presença de outras pessoas e não àquilo que eles fazem (como cair, tropeçar ou dizer uma barbaridade, situações que fazem os adultos rir).
Assim sendo, explica Addyman, não são as cócegas que levam um bebé a rir ou gargalhar. É a interação de alguém que proporciona essa reação. E isto, defende, prova que os bebés são seres sociáveis antes de aprender e dominar uma técnica de comunicação, como a fala.
Ainda a limar algumas arestas no estudo, o psicólogo revela que são os rapazes que mais riem em bebé, embora ambos os géneros considerem o pai e a mãe como engraçados.
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