Nunca mais acredite nestes mitos sobre colchões

É no momento de comprar um colchão que as pessoas se tornam mais exigentes. As escolhas e preferências recaem, quase sempre, naquilo que se ouve e se diz sobre o elemento mais importante da cama, mas alguns dos ‘dizeres populares’ não passam de meros mitos.

Nunca mais acredite nestes mitos sobre colchões

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Notícias Ao Minuto
03/07/2015 09:04 ‧ 03/07/2015 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle

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O Huffington Post falou com Jay Orders, da Christeli (uma das antigas e conceituadas empresas de colchões dos Estados Unidos) para compreender como é que as pessoas se comportam no momento de escolher aquele que é o elemento mais importante de uma cama.

A escolha do colchão espelha aquilo que tradicionalmente se diz e que os anúncios publicitários continuam a eternizar. Mas algumas das ideias e certezas acerca de colchões não passam de mitos e o Huffington Post revela, agora, os principais.

Mito 1 – Os colchões ‘pillow-top’ são os mais confortáveis de todos

Estes colchões ‘pillow-top’ caraterizam-se pela existência de uma camada extra que dá firmeza ou suavidade ao colchão e que pode ser feita espuma, viscoelástico, látex ou até mesmo de molas.

Jay Orders diz que este colchão extra – que pode ser aplicado apenas num lado da cama – é nada mais, nada menos do que um mito perpetuados pelas empresas que querem vender o maior conforto possível aos clientes quando esse mesmo conforto já existe em alguns dos colchões mais tradicionais e aprimorados.

Mito 2 – Os colchões ‘one size’ são suficientes

Se umas pessoas se preocupam em demasia com as ideias de conforto vendidas nos anúncios televisivos, outras tendem a subestimar a importância de um colchão.

Segundo Orders, muitas optam por aqueles que são de tamanho único e que, embora pareçam confortáveis, podem ter efeitos contraditórios no casal, uma vez que o peso, posição e tipo de sono são distintas.

Mito 3 – Os mais caros e mais duráveis são os melhores

Comprar um bom colchão é um investimento que muitas famílias têm que planear com antecedência. O custo total do colchão é importante, mas mais do que isso é a sua durabilidade, diz o especialista.

Contudo, essa mesma durabilidade é outro dos mitos enraizados pela população e pelas empresas: a durabilidade eterna não existe e todos devem ter a consciência deque até o mais caro colchão de todos se desgasta naturalmente com o uso.

Tenha ou não uma garantia de excelência, um colchão deve ser mudado a cada sete a dez anos, não só pelo conforto, como também por questões sanitárias e de higiene.

Mito 4 – As pessoas que vendem colchões são ‘génio do sono’

Jay Orders é um entendido em colchões e trabalha numa das empresas mais antigas da área, criada em 1931. Contudo, refuta toda e qualquer ideia de que os vendedores de colchões sabem mais sobre o sono do que as próprias pessoas.

Na hora de adquirir um colchão é importante pedir opiniões a quem lida todos os dias com o material e conhece o produto, contudo, é preciso também ter em conta os gostos e necessidades pessoais.

Mito 5 – As pessoas que têm dores nas costas não compraram um colchão duro e firme

A posição ideal para dormir é aquela que respeita a curvatura natural da coluna, mas tal noa quer dizer que os colchões duros e firmes são os únicos que previnem as dores nas costas.

Diz Orders que esses mesmos colchões podem até causar pressões e dores lombares. O tipo de colchão não deve ser escolhido pela sua firmeza, mas sim pela adaptação que terá à forma como a pessoa dorme. Ter o corpo uniformemente apoiado e sem estar sob pressão é fundamental.

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