Estudo revela o grande risco associado à maratona
Correr uma maratona não pode, nem deve, ser uma decisão tomada de ânimo leve. E um recente estudo da Universidade de Monash, levado a cabo por um luso-australiano, explica porquê.
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Investigadores na Universidade de Monash, na Austrália, liderados pelo luso-australiano Ricardo da Costa, revelam o maior risco associado à maratona e ultramaratona. De acordo com o estudo realizado, e citado pela Self, as pessoas que alinham neste tipo de competição e que não se prepararam adequadamente para tal correm o risco de envenenamento do sangue.
Segundo a revista, em causa está a deslocação das bactérias do intestino para a corrente sanguínea, algo que acontece quando se pratica uma atividade física intensa mas que aumenta quando se correm grandes distâncias, como acontece com a maratona (42 quilómetros) ou ultramaratona (mais do que 42 quilómetros).
Sempre que as bactérias se deslocam para o sangue de forma anormal, o corpo responde da maneira mais agressiva possível: inflamação das células do sistema imunitário, que, em casos extremos, pode dar origem a uma grave infeção generalizada do sangue.
A situação agrava-se nos dias de maior calor, mas pode nem sequer chegar a ser um problema para aqueles que treinam devida e continuamente para este tipo de atividade intensa, uma vez que o corpo é mais capaz de criar mecanismos imunitários que neutralizam este efeito.
A conclusão da equipa liderada pelo ex-atleta e ex-membro da Federação Portuguesa de Triatlo analisou vários atletas que participam e maratonas e ultramaratonas e concluiu que “quase todos os participantes tinham marcadores sanguíneos idênticos aos pacientes admitidos no hospital com envenenamento do sangue”.
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