Quatro mil bancários 'despachados' após chegada da troika
Dados fornecidos pelos bancos ao Diário Económico mostram que entre Junho de 2011, quando a troika aterrou em Portugal, até ao passado mês de Junho, saíram das instituições bancárias 3.917 funcionários, o que corresponde a um corte de 10%. A liderar esta redução de funcionários está o BCP, seguido do Banif e BPI.
© REUTERS
Economia Custos
Entre Junho de 2011 e o mesmo mês deste ano, os maiores bancos portugueses reduziram em cerca de um terço os custos com pessoal, o que corresponde a 3.917 funcionários da actividade doméstica das instituições.
Curiosamente, os bancos que recorreram ao apoio do Estado foram os que mais dispensaram funcionários. Segundo o Diário Económico, o BCP, liderado por Nuno Amado, surge no topo da lista, com um corte de 1.339 colaboradores, seguido pelo Banif (1233) e o BPI (842).
Já o BES, liderado por Ricardo Salgado, e o Santander Totta, presidido por António Vieira Monteiro, foram os que menos reduziram, 159 e 148, respectivamente.
Esta redução do número de funcionários permitiu às instituições bancárias acima referidas uma poupança superior a 300 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, em relação com o mesmo período de 2011, ano em que a troika chegou a Portugal.
Estes dados, avançados ao Diário Económico pelos bancos, mostram ainda que nas áreas internacionais, a tendência inverte-se, com as instituições bancárias a aumentar o número de funcionários.
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com