Renovação a prazo extra não se estende ao Estado

O Executivo quer aproximar o regime dos funcionários públicos aos restantes trabalhadores, mas esse desejo não se estende ao alargamento extraordinário do período de contratação a prazo, como está a acontecer no privado, segundo apurou o Diário de Notícias junto de fontes do Governo.

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Notícias Ao Minuto
02/08/2013 08:35 ‧ 02/08/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Trabalho

Apesar da maioria parlamentar defender a convergência entre os regimes laborais de quem trabalha no Estado e no sector privado, não haverá lugar a prolongamento especial dos contratos a termo no público.

A justificação é de que tal passo seria contrário à necessidade de reduzir o número de efectivos do Estado. A questão também nunca se colocaria, pois um contrato a prazo não pode ser convertido em permanente, segundo a legislação actual. Mas no privado isso pode acontecer.

Daí que o Executivo e as empresas tenham querido prolongar a contratação a termo. No privado é agora possível ficar a prazo mais um ano, em nome da manutenção de postos de trabalho, em detrimento de acabar com a precariedade desses vínculos. A medida foi aprovada ontem em sede de Conselho de Ministros.

Esta renovação extraordinária teria sido de 18 meses, não tivesse a UGT batido o pé, afirmando que só apoiaria a medida se esta se ficasse pelos 12 meses, o que acabou por se concretizar. Por outro lado, as restantes plataformas sindicais acusam o Governo de agravar a precariedade.

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