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"Quem cai de pára-quedas pensa que foi ministra a autorizar swaps"

O presidente do Conselho Superior da EDP, Eduardo Catroga, disse em entrevista à SIC Notícias que Portugal vai “a meio caminho” no plano de cortes na despesa pública, mas frisou que esse trilho já não passa por “aumentar impostos”. Já sobre a questão dos swaps, Catroga afirmou que a “origem do problema” não está na ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, mas em quem autorizou esses contratos, ou seja, “os seus antecessores”.

"Quem cai de pára-quedas pensa que foi ministra a autorizar swaps"
Notícias ao Minuto

11:45 - 01/08/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Catroga

Sobre a polémica dos contratos swaps, celebrados por empresas públicas, o economista e presidente do Conselho Superior da EDP, Eduardo Catroga, saiu em defesa da actual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

“Não nos iludamos, não vamos atirar culpas para outros, ao sistema, como alguns dizem. Vamos atirar culpas para quem não sabe gerir [que] é o Estado, [que] através das suas empresas públicas não soube fazer a tutela financeira”, afirmou Catroga ontem em entrevista à SIC Notícias.

Apesar de reconhecer que “este Governo [de coligação] podia ter sido mais célere a tentar minimizar as perdas”, o economista sublinhou que temos de ir “à origem das perdas”, sustentando que “quem cai aqui [em Portugal] de pára-quedas pensa que a ministra [Maria Luís Albuquerque] é que fez, que autorizou os swaps, [quando] quem autorizou foram os seus antecessores”.

Nesta entrevista, Eduardo Catroga referiu também que o Governo português ainda vai ainda a “meio do caminho” no plano de cortes na despesa pública. Apresentando números concretos para defender a sua tesa, o economista afirmou que o corte de 4,7 mil milhões de euros, acordado com a troika para os próximos três anos, “é o mínimo” a implementar.

O ritmo desse corte dependerá, sublinhou Catroga, “do que conseguirmos negociar com os parceiros e credores”, acrescentando porém que um adiamento desse ajustamento representa um “aumento da dívida pública”. Por isso, o economista sugere “rigor” e diz ser impossível, neste momento, “aumentar impostos”.

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