Foi na empresa de reservas petrolíferas Egrep que se registou o caso de maior dimensão com contratos swap. Nesta firma, que tem a missão de manter um terço das reservas estratégicas de petróleo do País, a negociação dos contratos de risco resultou no pagamento ao banco de 122 milhões de euros.
Resultado? O presidente foi demitido, e, para cobrir esta perda, a Egrep vai vender reservas petrolíferas que tem em excedente, esclareceu ontem a ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque na comissão parlamentar de inquérito aos swap.
De acordo com o jornal i, o swap da Egrep tinha um valor negativo de 173 milhões de euros.
Ontem, Maria Luís Albuquerque insistiu que a renegociação dos contratos de swap teve um efeito neutro para o Orçamento do Estado e, assim, para os contribuintes. A ministra alegou que o impacto negativo de 169 milhões de euros, na sequência destes contratos, e que foram pagos à banca foram registadas em empresas que não contam nem para o défice nem para a dívida pública.