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Factura dos portugueses deve engordar 5,5 mil milhões

A factura dos contribuintes deve aumentar mais de 5,5 mil milhões de euros no curto prazo e por via administrativa, escreve hoje o Diário de Notícias (DN), que adianta estarem em causa as novas regras da contabilidade nacional, que entraram em vigor este mês.

Factura dos portugueses deve engordar 5,5 mil milhões
Notícias ao Minuto

08:27 - 18/07/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Dívidas

Se por um lado Portugal vai ter de reduzir o rácio da dívida em 20 anos, por outro lado ela não pára de crescer e há mais empresas públicas que podem aumentar a factura. De acordo com o DN a conta dos contribuintes deve agravar-se em 5,5 mil milhões de euros em breve, uma quantia que, segundo as novas regras da contabilidade nacional, que entraram em vigor este mês, vai ser adicionada à dívida pública, um dos indicadores fundamentais para avaliar a consolidação orçamental nos próximos 20 anos, no mínimo.

Contudo, e além dos 5,5 mil milhões de euros, devem somar-se ainda 2,8 mil milhões de euros de dívidas em atraso, uma decisão que está nas mãos do Instituto Nacional de Estatística (INE) e vai ter de ser aprovada pelo Eurostat.

Foi o Conselho das Finanças Públicas (CFP) que deixou ontem o alerta, num estudo sobre as contas públicas nacionais do primeiro trimestre. “A aplicação, a partir de 2014, do recém aprovado SEC2010 [regulamento europeu] levará à integração de mais empresas públicas no perímetro das administrações públicas. Segundo estimativas do CFP essa reclassificação poderá implicar a inclusão na esfera da dívida pública de pelo menos um quarto da dívida das empresas actualmente fora do perímetro das administrações públicas”, indica o estudo.

Em declarações ao DN, o CFP adianta que "não é ainda possível enumerar as empresas públicas que deverão integrar o universo das administrações públicas em consequência da adopção do SEC2010", mas "com base nos dados publicados pela Direcção-Geral do Tesouro referentes a 2012, o CPF estima que o valor central do impacto na dívida poderá ascender a aproximadamente 3,4% do PIB (ou seja, cerca de 5,5 mil milhões de euros)".

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