Neoen investe 40 milhões e produz energia para 30 mil habitantes

O Grupo francês Neoen está a construir em Coruche, distrito de Santarém, a sua primeira central fotovoltaica em Portugal, um investimento de 40 milhões de euros e que vai permitir produzir energia para cerca de 30 mil habitantes.

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© Reuters

Lusa
17/07/2013 18:37 ‧ 17/07/2013 por Lusa

Economia

Coruche

O presidente da Câmara, Dionísio Mendes (PS), explicou hoje, durante uma visita ao local onde estão a ser instalados os mais de 18 mil painéis solares, que quando a central estiver a funcionar em pleno - dentro de um ano - o município, no qual residem 20 mil pessoas, vai ficar "autossuficiente em termos energéticos".

O secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, também presente na iniciativa, congratulou-se com o investimento, o qual vai ao encontro do plano de ação e da aposta do Governo nas energias limpas e renováveis, mas frisou que é preciso encontrar o equilíbrio entre a competitividade e os preços cobrados aos clientes.

A Neoen foi a principal beneficiária do concurso de adjudicação de lotes fotovoltaicos, lançado pelo Governo em 2010.

O presidente do Grupo destacou o facto de este investimento ser um projeto europeu, com financiamento francês, painéis solares alemães e construtores portugueses. Xavier Barbaro salientou a "excelente colaboração entre todos os intervenientes" para a concretização do projeto.

A Neoen vai investir em Portugal 60 milhões de euros em centrais fotovoltaicas, 40 dos quais na vila de Coruche. Nos 70 hectares de terreno vão ser colocados 18.388 painéis solares e 45 quilómetros de cabos.

"A central vai permitir produzir energia para servir todo o concelho e ainda sobra para exportar", frisou o autarca local.

O secretário de Estado da Energia disse, por seu lado, que tem havido por parte do Estado toda a cooperação, celeridade e agilização nestes processos, mas assume que tem de haver prazos estipulados, os quais "devem ser cumpridos" por todos os intervenientes.

O governante confirma que há vários projetos nesta área em estudo e análise, mas não garante que todos tenham êxito.

"Há informação que alguns [promotores] estão a tentar arrancar e em diálogo com a administração, mas não tenho uma previsão em concreto de quais aqueles [projetos] é que acabarão por vingar ou não", concluiu Artur Trindade.

 

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