Desde o ano 2000 que o Estado dá garantias pessoais (no título de ‘fiador’) de 2,6 milhões de euros a empréstimos bancários contraídos pela UGT.
O jornal i analisou os mapas das contas gerais do Estado (CGE) e, embora não tenha conseguido saber se tais garantias aconteceram também em 1997 e 1999, apurou que em 1996 a UGT recebeu do Executivo, pela mão do ministro das Finanças de então, António Sousa Franco, 600 mil contos (3 milhões de euros) para que conseguisse pagar dívidas.
Neste momento, o Relatório e Contas de 2012 revela que a UGT tem quatro empréstimos contraídos no valor total de 3 milhões de euros, um deles à Caixa Geral de Depósitos de 2,9 milhões. Os restantes empréstimos foram concedidos pelo BCP (31,6 mil euros), BES (25,6 mil euros) e BPI (4,5 mil euros).
Além da dívida contraída junto dos bancos, a central sindical tem ainda em falta um pagamento ao Estado no valor de 33,886 mil euros e a fornecedores de 19,825 euros. No entanto, o Relatório revela que neste momento “a situação financeira está mais equilibrada e saudável”.