Eleições podem pôr em risco oitava avaliação da troika
Em reacção à crise política instalada em Portugal, uma fonte do Eurogrupo lançou, esta quarta-feira, um aviso: se o Governo cair e forem realizadas eleições antecipadas será “muito difícil” que a oitava avaliação ao programa de ajustamento avance, revela a Rádio Renascença.
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Economia Eurogrupo
Com uma possível queda do Governo e, consequente, convocação de eleições antecipadas, é "muito difícil" que a oitava avaliação da troika arranque na data prevista, avança à Rádio Renascença um alto responsável do Eurogrupo.
Este adiamento implicaria uma suspensão na implementação do programa de ajustamento, que ,no pior dos cenários, afectaria, principalmente, o “ritmo” da aplicação das medidas previstas para a reforma do Estado e que não seriam aprovadas até ao final deste mês mas "previsivelmente depois do Verão", após a realização de eleições.
A mesma fonte do Eurogrupo esclarece, porém, que se o Executivo se mantiver em funções, também o calendário definido pela troika seguirá o curso estabelecido, estando a visita dos credores internacionais agendada para o próximo dia 15 de Julho.
Apesar do cenário de indefinição política que paira em Portugal, este alto responsável do Eurogrupo revela-se "bastante descansado" em relação às necessidades de financiamento de Portugal e diz esperar que haja "clareza suficiente em relação ao futuro", até à reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, agendada para a próxima segunda-feira (dia 8).
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