Redução de horário e salário pode criar mais emprego
Se a carga horária e o ordenado de cada trabalhador levassem um corte, o País teria menos desemprego, segundo um estudo publicado pela Organização Internacional do trabalho (OIT), citado pelo Diário de Notícias.
© Global Imagens
Economia Trabalho
Se cada trabalhador sofresse um uma redução da carga horário e proporcionalmente do ordenado seria possível criar mais emprego no País. A conclusão é de um estudo divulgado recentemente pela Organização Internacional do trabalho (OIT), citado pelo Diário de Notícias.
O documento acrescenta ainda que além de diminuir o desemprego, esta solução permitiria que os trabalhadores ficassem mais tempo para o lazer.
Contudo, os recentes números da OCDE mostram que o problema de Portugal não reside na carga horária. Os portugueses trabalham uma média de 42,4 horas por semana, contra as 41,2 horas na Alemanha e 40,2 na Finlândia, por exemplo.
Se tivermos em conta os trabalhadores portugueses que trabalham a tempo parcial, os números também não justificam a conclusão do estudo divulgado pela OIT: a média em Portugal é de 15 horas por semana, contra 15,5 na Alemanha e 16,7 na Finlândia.
Mas a implementação de uma solução work sharing não é só defendida ‘fora de portas’. Nos últimos tempos alguns ‘pesos pesados’ em Portugal, como Nuno Amado, presidente do BCP, já manifestaram a mesma opinião. “Não percebo porque para empresas que tenham de reduzir os seus custos salariais, não haja a possibilidade de reduzir os seus cistos salariais, por dois ou três anos, em vez de haver menos emprego. Eu preferia ter um bocadinho menos salário com mais emprego, que menos emprego mantendo-se os salários intocáveis”, disse Nuno Amado, em Maio, durante uma conferência
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