Governo cortou 160 milhões a mais do que o exigido pela troika
O Executivo liderado por Pedro Passos Coelho aplicou, em 2012, uma dieta de 710 milhões de euros no orçamento da Saúde, o que equivale a mais 160 milhões daquilo que era exigido pelos credores internacionais, noticia a edição desta terça-feira do jornal i.
© DR
Economia Saúde
O memorando de entendimento fixava, para 2012, cortes no orçamento da Saúde orçados em 550 milhões de euros. No entanto, o Governo de Passos Coelho foi mais longe e a tesourada final foi de 710 milhões, ou seja, de 160 milhões a mais do que havia sido imposto pelos credores internacionais, indica o relatório de Primavera do Observatório Português de Saúde, citado pelo i.
De acordo com o documento que será hoje apresentado e a que o i teve acesso, a antecipação dos cortes não se prende com qualquer razão em concreto, algo que agrava as pressões que pendem sobre o bom funcionamento do sistema de saúde num “período socialmente crítico para o País”.
Outros dos alertas lançados pelo Observatório, para lá dos cortes além do exigido pelo memorando, reportam à estagnação dos cuidados primários, ao bloqueio à entrada de inovação no território português, e a taxas moderadoras falsas, enumera o mesmo jornal.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com