Redução do défice é "uma vitória", mas há "notícias problemáticas"
Francisco Louça exalta o segundo Orçamento constitucional do Governo de Costa, por comparação com os do anterior governo.
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Economia Francisco Louçã
Francisco Louçã aplaudiu a redução do défice para 2,1% do PIB em 2016, abaixo da meta de 2,5% definida pela Comissão Europeia para encerrar o Procedimento por Défices Excessivos.
“É uma vitória do Governo e de Mário Centeno”, disse no seu comentário desta sexta-feira na SIC.
“Não há habilidades, é um resultado notável”, destacou, referindo ainda que este é “o segundo Orçamento constitucional (os da Direita foram todos inconstitucionais) obtido com uma redução pequena da carga fiscal” pelo Governo em funções.
Nem tudo são, no entanto, boas-novas para as Finanças portuguesas, nota o ex-líder do Bloco de Esquerda.
“Há três notícias problemáticas”: há emissão de juros da Caixa Geral de Depósitos, que, acredita Louçã, serão pagas pelos contribuintes, além da questão do Montepio. Uma terceira má notícia é “a decisão do Governo de estender o apagamento da dividas dos bancos ao fundo de resolução”, que passou para 1,8% a 30 anos.
“Essa dívida vai ser paga por valores menores ao longo de muito tempo e o Estado perde uma parte importante da dívida que estava consagrada”, remata.
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