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Crude: Venezuela anuncia cimeira e defende preço de 60 dólares por barril

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou hoje que vai organizar, no primeiro trimestre do ano, uma cimeira de chefes de Estado de países produtores de petróleo.

Crude: Venezuela anuncia cimeira e defende preço de 60 dólares por barril
Notícias ao Minuto

05:28 - 17/01/17 por Lusa

Economia Nicolás Maduro

Maduro anunciou também que, nos próximos meses, o petróleo venezuelano deverá atingir o "preço justo" de 60 dólares por barril.

"Debatemos sobre a necessidade de convocar, no primeiro trimestre deste ano, uma cimeira de países OPEP e Não OPEP. Aí conseguiremos dar os passos para estabilizar o mercado de dez a 15 anos, com preços justos", disse.

Nicolás Maduro falava aos jornalistas, em Caracas, após um encontro com Mohammed Barkindo, secretário-geral da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a quem agradeceu o seu compromisso "com a estabilização dos preços de petróleo no mundo".

"Não podemos abrir uma nova janela para que volte a cair a estabilidade, os preços do petróleo. Isto tem de ser consolidado", disse.

Segundo Nicolás Maduro, "tem havido perdas para os países produtores e exportadores, para as empresas públicas e privadas", geradas pelos baixos preços do petróleo.

"Se virmos o estado das contas das empresas petrolíferas privadas mais importantes do mundo, todas tiveram perdas e tiveram de despedir trabalhadores", frisou.

Por outro lado, explicou que "a Venezuela teve, no ano passado, receitas de cerca de 5.921 milhões de dólares".

"Temos tido os preços mais baixos do petróleo, algo nunca antes visto, e mantivemos a economia do país, com uma queda de 87% das receitas", disse.

O chefe de Estado anunciou ainda que "nos próximos dias" iniciará "um périplo pelos países OPEP", e defendeu que "o preço do petróleo venezuelano chegue aos 60 dólares".

"Espero que uma melhoria nos preços do petróleo nos permita ir fortalecendo a agenda económica (...), tenho a certeza que este ano será melhor do que 2016", afirmou.

Por outro lado, Mohammed Barkindo disse aos jornalistas que tinha recebido "conselhos" do Presidente Nicolás Maduro que foram determinantes para conseguir o acordo de Viena, de novembro de 2016, centrado numa redução da produção de petróleo para alcançar um "preço justo".

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