Constitucional pode ter de julgar quase um terço do corte na despesa

Cerca de 30% do corte da despesa arrisca-se a passar pela mão do Tribunal Constitucional. Ao todo são poupanças no valor de 1.300 milhões de euros que podem estar em causa. A convergência da Caixa Geral de Aposentações, os cortes na mobilidade e a nova taxa sobre pensões são as medidas que mais dúvidas levantam quanto à sua legalidade, escreve o Diário Económico na edição desta sexta-feira.

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Notícias Ao Minuto
10/05/2013 08:33 ‧ 10/05/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Medidas

Do total de 4,8 mil milhões que o Executivo de Pedro Passos Coelho tenciona poupar com as medidas de redução estrutural da despesa pública apresentadas na sexta-feira passada, cerca de 30,5%, o equivalente a 1.300 milhões de euros, podem estar em causa. O Diário Económico escreve hoje que três dessas medidas têm levantado sérias dúvidas quanto à sua legalidade e podem mesmo ter que ser analisadas no Palácio Ratton.

Uma dessas medidas é a convergência da Caixa Geral de Aposentações. A possível análise de Tribunal Constitucional deve-se ao facto de os trabalhadores colocados em mobilidade poderem ter o direito de receber o salário ao fim de 18 meses. Com os cortes na mobilidade e as rescisões com 30 mil funcionários públicos, o Estado tencionar amealhar 394 milhões de euros, no entanto, o PS já deu a conhecer as suas dúvidas sobre tal temática.

Também a convergência das regras aplicadas aos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações às que são aplicadas no sector privado pode ter que ser analisada pelos constitucionalistas. Aqui, a dúvida centra-se na possibilidade do Governo se preparar para aplicar um corte de 10% às pensões pagas actualmente pelo Estado. Em risco, está uma poupança de 740 milhões, sublinha o Diário Económico.

Ainda na temática das pensões encontra-se mais uma medida que pode não ser constitucional. A aplicação de uma taxa de sustentabilidade sobre as pensões foi já questionada pelo CDS e pode custar a perda dos 436 milhões de euros que o Governo pretendia poupar com a medida. Contudo, esta medida foi apresentada por Passos Coelho mas pode, a qualquer momento e sob a pena de uma alternativa com os mesmos resultados orçamentais, cair.

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