O Ministério das Finanças está a contar com uma despesa extraordinária para 2014 que pode ascender aos 500 milhões de euros, escreve hoje o Diário Económico, que acrescenta que, para conseguir poupanças, o Governo terá de enfrentar para já um custo com rescisões na Função Pública.
De acordo com o jornal, os 500 milhões de euros vão servir para acomodar as despesas com medidas no âmbito da reforma do Estado, nomeadamente o pagamento das indemnizações aos trabalhadores do Estado que vierem a rescindir por mútuo acordo.
O valor consta das tabelas anexas ao Documento de Estratégia Orçamental (DEO) 2013-2017, que foi entregue pelo Executivo na semana passada, onde é assumido um gasto temporário no valor de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), correspondente a cerca de 500 milhões.
No relatório, o Ministério das Finanças admite já um custo extraordinário para este ano, associado às medidas para reformar o Estado.