Rentabilidade dos capitais das empresas não financeiras subiu em 2015
A rendabilidade dos capitais próprios das empresas não financeiras privadas, em 2015, situou-se em 7,6%, mais 4,8 pontos percentuais do que o observado no ano anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
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Economia BdP
Segundo o BdP, a autonomia financeira (capital próprio em percentagem do ativo) aumentou igualmente, situando-se em 32,4% (30,2% em 2014).
Em simultâneo, refere, o peso dos empréstimos no total do ativo reduziu-se 1,5 pontos percentuais para 32,%.
O custo da dívida (relação entre juros suportados e financiamentos obtidos) situou-se, por sua vez, em 3,7%, o que corresponde a uma redução de 0,4 pontos percentuais, mais acentuada do que a verificada no ano anterior (0,1 pontos percentuais).
"A redução do endividamento e do custo da dívida, combinada com o aumento da rendibilidade resultou numa melhoria generalizada dos rácios de financiamento", refere o BdP.
Mais concretamente, explica, o rácio de cobertura de juros suportados (relação entre o EBITDA, - resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações - e os juros suportados) passou de 3,7 para 5,4.
O rácio dos financiamentos obtidos sobre o EBITDA, que permite aferir o número de anos necessários para as empresas liquidarem os financiamentos, mantendo o atual nível de resultados, situou-se em 5 anos, valor que compara com os 7 anos de 2014.
Em termos de indicadores de risco, segundo o BdP, em 2015, verificou-se uma redução das percentagens de empresas com EBITDA negativo (de 2,3 pontos percentuais para 33,2%), com juros suportados superiores ao EBITDA (2,1 pontos percentuais para 14,5%) e com resultados líquidos negativos (2,9 pontos percentuais para 39,6%).
A percentagem de empresas com capital próprio negativo, em 2015, reduziu-se para 28,7% (29,3% em 2014).
Ainda em relação aos indicadores e risco, de acordo com o BdP, as grandes empresas e as empresas exportadoras apresentaram valores inferiores aos do conjunto das PME.
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