Setor do alojamento e restauração representava 10% das empresas em 2015
O setor do alojamento e restauração representava 10% das empresas em Portugal (39 mil), 8% do número de pessoas ao serviço e 3% do volume de negócios, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
© Dinheiro Vivo
Economia BdP
Comparando com 2011, o peso do setor no número de empresas e no número de pessoas ao serviço aumentou, em ambos os casos, 0,5 pontos percentuais, variação mais significativa do que no volume de negócios (0,3 pontos percentuais).
De acordo com o BdP, entre 2011 e 2015, o número de empresas que iniciou atividade no setor foi superior ao número de encerramentos, o que implicou um aumento do número de empresas em atividade.
Em 2015 foram criadas 1,3 empresas por cada uma que encerrou atividade, com a taxa de variação do número de empresas em atividade no setor a ascender a 2,5% (superior ao observado para o total das empresas).
No ano passado, a estrutura das empresas por classe de dimensão no setor em análise era semelhante à do total das empresas, com cerca de 89% de microempresas.
No entanto, em termos de volume de negócios e de número de pessoas ao serviço, as microempresas eram mais relevantes no alojamento, restauração e similares (30% e 38%, com pesos 15% e 11% acima dos registados para o total das empresas, respetivamente).
Em contrapartida, as grandes empresas (0,1% das empresas do setor e 0,3% do total das empresas) agregavam 18% do volume de negócios e 15% do número de pessoas ao serviço.
A restauração e similares apresentava maior relevância no setor atendendo à repartição por segmentos de atividade das empresas (83%), ao volume de negócios (64%) e ao número de pessoas ao serviço (74%).
O peso do alojamento, por sua vez, era superior em comparação com o registado em 2011 (6 pontos percentuais no volume de negócios, 3 pontos percentuais no número de empresas e 2 pontos percentuais no número de pessoas ao serviço).
Por regiões, o distrito de Lisboa agregava 42% do volume de negócios do setor, seguido pelos distritos do Porto e Faro (14% e 13%, respetivamente).
Faro e Funchal eram os distritos onde o setor assumia maior relevância, ao representarem 18% e 8%, respetivamente, do volume de negócios das empresas.
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