De acordo com dados da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a que o DN teve acesso, existiam 22.825 trabalhadores com salários em atraso no ano passado, face aos 7.166 registados no ano anterior. Trata-se de um aumento de 200%, o que quer dizer que, num ano, o número de trabalhadores com ordenados por pagar triplicou.
Os mesmos dados, citados pelo jornal, mostram que o número de empresas com dívidas aos trabalhadores aumentou 30 vezes, passando de 62 para 1.873, em dois anos.
O DN adianta ainda que a Segurança Social tinha 31.180 pedidos pendentes ao Fundo de Garantia Salarial no final de 2012, fundo que, como o nome indica, garante o pagamento de salários em atraso, sendo que os créditos reclamados ascendiam a 465 milhões de euros.