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Sindicato fez queixa às Condições do Trabalho sobre o Novo Banco

O Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) fez queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) sobre a situação de trabalhadores do Novo Banco que foram impedidos de entrar no banco para trabalhar.

Sindicato fez queixa às Condições do Trabalho sobre o Novo Banco
Notícias ao Minuto

13:24 - 04/05/16 por Lusa

Economia Polémica

A informação foi avançada à Lusa por Paulo Alexandre, do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), acrescentando que também foi enviada uma carta à administração do Novo Banco a pedir explicações sobre esse tema.

"Espero que agora sejam céleres a tomar medidas no sentido de repor a legalidade", afirmou o dirigente sindical.

O Público noticiou na terça-feira que pelo menos uma centena de trabalhadores do Novo Banco que se recusaram a assinar as rescisões por mútuo acordo receberam uma carta a dispensá-los de se apresentarem ao serviço e que, segundo relatos, uma parte dos trabalhadores envolvidos não terá mesmo conseguido mesmo entrar nas instalações onde trabalhavam.

Hoje, o jornal noticia que a Autoridade para as Condições de Trabalho "está a acompanhar a situação dos trabalhadores do Novo Banco".

O Sindicato dos Bancários do Norte, região onde várias situações também se passam, já repudiou a suspensão dos funcionários.

O Novo Banco foi criado no início de agosto de 2014 na sequência da resolução do Banco Espírito Santo (BES) como banco de transição, detido na totalidade pelo Fundo de Resolução bancário.

No âmbito da reestruturação acordada entre as autoridades portuguesas e a Comissão Europeia, o Novo Banco tem de reduzir em 1.000 pessoas o número de efetivos até final do ano e de cortar em 150 milhões de euros os custos operativos.

No entanto, como parte significativa dos funcionários já tinha saído, nomeadamente através de um programa de reformas antecipadas, e a venda de unidades no estrangeiro implicará também a redução de pessoal, a dispensa de trabalhadores estimada pelo Novo Banco para este ano ascendia a 500, pelo que foi aberto um processo de rescisões por mútuo acordo.

Uma vez que nem todos os funcionários a quem foi proposta essa saída a aceitaram, o banco vai avançar com um processo de despedimento coletivo, que o Jornal de Negócios noticia hoje que irá abranger menos de 100 trabalhadores.

O Novo Banco teve prejuízos de 980,6 milhões de euros no ano passado, justificando mais de metade dos resultados negativos ainda com o "legado" que recebeu do Banco Espírito Santo (BES).

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