"BCP não tem problema com a origem do capital" de novos acionistas
O presidente do BCP disse hoje que a exclusão do direito de preferência em aumentos de capital não "tem em vista uma situação concreta" de entrada de novos acionistas, afirmando que é bem-vindo capital de qualquer origem desde que cumpra regras.
© Reuters
Economia Nuno Amado
"A administração do BCP não tem problema com a origem [do capital], desde que feita 'by the book'", ou seja, cumprindo as regras, disse o presidente do BCP, Nuno Amado, em conferência de imprensa.
O presidente do BCP falou ainda sobre a aprovação na última assembleia-geral de aumento de capital sem direito de preferência para os acionistas atuais, o que foi visto como uma porta aberta à entrada de novas acionistas, garantindo que esta mudança de regras "não tem em vista nenhuma situação concreta".
"Tem em vista deixar o BCP em condições iguais aos bancos europeus. Foi apenas para esse fim", afirmou, explicando que em Portugal é obrigatória essa autorização passar pela assembleia-geral ao contrário de outros países europeus.
Já sobre a proposta também aprovada em assembleia-geral em que 75 ações do banco são reagrupadas numa só, que precisa de alterações à lei para avançar, Nuno Amado afirmou que não sabe em que fase está esse processo.
As ações do BCP fecharam hoje a avançar 1,29% para os 0,0392 euros.
Caso a proposta aprovada venha a avançar, cada ação do BCP passará a valer cerca de três euros, tendo em conta o valor de hoje.
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