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Turistas ficaram seis noites e gastaram 745 euros no Porto e Norte

Os turistas que visitaram o Porto e Norte de Portugal (PNP) entre outubro e março passados permaneceram, em média, seis noites e gastaram cerca de 745 euros, mais 13 euros do que no período homólogo, segundo um estudo hoje divulgado.

Turistas ficaram seis noites e gastaram 745 euros no Porto e Norte
Notícias ao Minuto

09:04 - 02/05/16 por Lusa

Economia Estudo

De acordo com o 'Perfil dos Turistas do Porto e Norte de Portugal' relativo ao inverno IATA 2015/2016 (outubro de 2015 a março de 2016) - desenvolvido pelo Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) em parceria com o Turismo do Porto e Norte de Portugal e o Aeroporto do Porto -- "quase metade" dos turistas que visitaram o Porto e Norte viajaram sozinhos, ficando 34% alojados em hotéis por uma média de 6,4 noites.

Se o consumo médio global na visita ao PNP foi de 745 euros, tendo em conta a estada média e o número médio de elementos por viagem (1,7 pessoas), o consumo médio por pessoa foi de 451 euros e o consumo médio por noite foi de 123 euros.

O inquérito demonstra que "está em crescimento o número de pessoas que visita o destino a solo" -- 45% no inverno IATA 2015/16 face a 29% no período homólogo --, o que leva o presidente do IPDT a considerar que este "é um mercado muito interessante".

"É importante conhecer bem o perfil deste tipo de turista, a fim de explorar as oportunidades associadas a este segmento", sustenta António Jorge Costa.

De acordo com as conclusões do trabalho, os visitantes que indicaram já ter visitado o Porto e norte deslocam-se a este destino duas a três vezes por ano, destacando-se aqueles que estão em visita a familiares/amigos ou em negócios.

Se 83% dos inquiridos "não ponderou escolher outro destino" para férias que não a região, os restantes 17% referiram Lisboa, Algarve e Espanha como as principais alternativas.

No que se refere à escolha da companhia aérea, a Ryanair e a TAP foram as mais procuradas, por 36% e 25% dos turistas, respetivamente, tendo o motivo da viagem sido a visita a familiares/amigos (39,2%), o lazer/férias (33,5%) e motivações profissionais ou negócios (24,7%).

Analisando o perfil destes visitantes, 78% têm idades situadas entre os 19 e os 50 anos (36% tem menos de 30 anos), sendo a maioria casados, mas com a percentagem de solteiros a situar-se nos 40%.

Do trabalho resulta ainda que 62% exerce uma atividade por conta de outrem e 50% tem rendimentos entre 1.000 e 3.000 euros.

Os principais mercados emissores de turistas estrangeiros para o PNP, via Aeroporto do Porto, foram França, Espanha e Suíça, com cerca de 61% de quota de mercado no total, sendo que no segmento dos turistas em visita a familiares e amigos destacou-se o mercado francês (46%).

A Internet (68%) e os familiares/amigos (35%) foram os meios mais utilizados para obter informação sobre o PNP, seguindo-se os guias e roteiros turísticos (11%) e as agências de viagens (10%).

Quanto à tipologia de alojamento, destacaram-se o hotel (34%), a casa de familiares/amigos (26%) e a casa própria (22%), surgindo ainda "com alguma importância" as unidades de alojamento local ('hostel'/pensão -- 9%), a casa arrendada (4%) e os apartamentos turísticos (4%).

Em termos globais, os turistas em negócios foram os que passaram, em média, menos tempo na região (três noites), ao contrário dos turistas em visita a familiares/amigos, que permaneceram por nove noites.

As atividades mais praticadas no PNP passaram por experimentar a gastronomia (66%) e fazer compras (49%), seguindo-se a visita a monumentos (37%), a fruição da paisagem (36%) e os passeios de carro (28%).

Numa escala de um a sete pontos o índice de satisfação com a visita ao PNP cifrou-se nos 6,2 pontos, tendo a intenção de recomendar superado este valor (6,3 pontos) e a intenção de regressar ficado nos 5,8 pontos.

Entre os turistas internacionais que visitaram o PNP predominaram os homens, sobretudo no segmento dos turistas em negócios, e a maioria dos inquiridos eram casados/união de facto (52%), seguindo-se os solteiros (40%) e os divorciados (7%).

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