Passos pressionado a assinar novo programa pós-troika
O Governo de Passos Coelho tem de assinar um novo programa, a comprometer o País com novas metas do défice e de dívida pública perante novas instituições internacionais, escreve esta quinta-feira o Diário Económico.
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Economia Crise
O memorando assinado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) acaba em Junho do próximo ano e, depois disso, já no período pós-troika, Portugal vai ter de voltar a negociar e assinar um novo programa.
"É preciso formalizar um programa com o EFSF/ESM [Fundo Europeu de Estabilização Financeira e Mecanismo Europeu de Estabilidade], pois essa é condição necessária para solicitar o OMT [programa de compra de dívida do Banco Central Europeu]", confirmou fonte oficial do BCE, ao Diário Económico.
O jornal recorda que as condições do período pós-troika, a partir do Verão de 2014, ainda não estão completamente definidas, mas é certo que Portugal terá de assinar um novo programa, a que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, já apelidou de "Programa Cautelar", e, para isso, será fundamental existir um consenso político, para que os compromissos do País sejam levados a sério.
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