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Porque é que Gaspar nunca acerta?

O semanário Expresso salienta este sábado que pela primeira vez o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, respondeu, por duas vezes, com “não sei” a perguntas dos jornalistas no âmbito da conferência de imprensa da sétima avaliação da troika. A questão é que as previsões económicas do Governo, a que já nos habituamos, estão frequentemente erradas.

Porque é que Gaspar nunca acerta?
Notícias ao Minuto

10:06 - 16/03/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Previsão

Durante a apresentação dos resultados da sétima avaliação da troika ao programa de ajustamento, foi possível ouvir pela primeira o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, responder “não sei”. Aconteceu já no final da conferência, explica o Expresso, quando um jornalista questionou o ministro sobre a parte da revisão das previsões de crescimento relacionada com o enquadramento externo.

Mas, se só agora se escutou um “não sei”, o que é certo é que, até este momento, não houve uma única previsão que fosse confirmada. As previsões económicas erram, com frequência, a todos os níveis e são sucessivamente alvo de revisões, negativas.

E, se o cenário já parece tão 'negro' com as mais recentes previsões, que dão conta de um desemprego que deve fixar-se nos 18,2% em 2013, devendo atingir um pico de 19% algures durante o ano, e uma economia que vai contrair 2,3%, o que acontecerá se o Tribunal Constitucional chumbar os diplomas em análise, respeitantes a normas do Orçamento do Estado para este ano, e se a recessão se agravar devido à influência europeia? É também preciso não esquecer que ainda é necessário cortar os quatro mil milhões de euros na despesa do Estado.

Talvez por isso, considera o Expresso, na conferência de imprensa de ontem, o ministro das Finanças se tenha debruçado e insistido, várias vezes, nos défices estruturais porque, já se sabe, os nominais não têm, de forma alguma, alinhado com o Governo. Tanto que, se recuarmos a 2011, aquando das projecções iniciais do programa da troika e as compararmos com as actuais, parece que estamos perante dois países completamente diferentes, quando se esperavam ‘apenas’ dois anos de recessão (mas já vamos no terceiro) e um pico de desemprego de 13,4% (agora a estimativa é de 18,2%).

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