Cada passageiro gastou 12,5 euros no aeroporto da Madeira em 2012
Os 2,3 milhões de passageiros que o ano passado passaram pelo aeroporto da Madeira gastaram, em média, 12,49 euros, anunciou esta quarta-feira o director da ANAM – Aeroportos da Madeira.
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Economia Consumo
Na cerimónia de inauguração da nova área comercial da infra-estrutura aeroportuária, Duarte Ferreira disse que a venda média por passageiro “tem crescido de forma significativa”, assinalando que em 2004 esse valor era de 6,40 euros.
“Em oito anos, aumentou mais de 90%”, referiu o responsável, realçando ainda que o setor não aviação da empresa teve em 2004 cerca de 4,6 milhões de euros de proveitos, passando o ano passado para 6,2 milhões de euros, representando 17,1% dos proveitos totais da ANAM.
A nova área comercial do aeroporto, no piso 2, representou um investimento de 300 mil euros, sem contabilizar os custos que os concessionários tiveram na remodelação dos respectivos espaços, passando a dispor de 13 lojas, com um total de 712 metros quadrados.
A ANAM é a concessionária da gestão e exploração dos aeroportos da Madeira e do Porto Santo. É uma empresa de capitais exclusivamente públicos, sendo que a ANA - Aeroportos de Portugal, que foi objecto de privatização, detém 70%, a Região Autónoma da Madeira 20% e o Estado português 10%.
O contrato de concessão entre a ANAM e a Região Autónoma da Madeira termina em 2033.
Na iniciativa, o presidente do Governo da Madeira garantiu que a região, “como proprietária” do aeroporto, “no momento em que se faz a privatização da ANA e com todas as suas envolventes e consequências”, mantém abertos “todos os canais de diálogo”, sempre “na defesa dos interesses legítimos” do arquipélago.
Alberto João Jardim declarou-se convicto que esses canais “levarão a bom final as negociações que, neste momento, estão em curso”.
Aos jornalistas, o presidente da ANAM e vice-presidente da ANA – Aeroportos de Portugal informou, Ferreira de Lemos, que a negociação entre os governos Central e Regional “está prestes a ser concluída”, salientando existir “uma vontade de ambas as partes de chegarem a um acordo, mas não há nenhuma imposição de ‘timings’”.
Ferreira de Lemos adiantou que “há vários aspectos a ser negociados”, como a alienação da participação da região na ANAM e a concessão.
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